quarta-feira, 31 de março de 2010

Triste aniversário...

Ainda bem que está passando desapercebido, mas, o lançamento de um livro em S.Paulo me fez lembrar esta triste data: 31 de março de 1964 - começava um periodo negro.

As histórias de 45 dessas mulheres mortas ou desaparecidas estão contadas no livro "Luta, Substantivo Feminino",lançado quinta-feira passada, na PUC de São Paulo, na presença de mais de 500 pessoas. O livro contém ainda o testemunho de 27 sobreviventes da ditadura brasileira, e muitas fotos.
Se um poste ouvir os depoimentos dilacerantes delas, o poste vai chorar diante da covardia dos seus algozes.
Dá vergonha viver num mundo que não foi capaz de impedir crimes hediondos contra mulheres indefesas, cometidos por agentes do Estado pagos com o dinheiro do contribuinte.

A lembrança de crimes tão monstruosos contra a maternidade, contra a mulher, contra a dignidade feminina, contra a vida, é dolorosa seja para quem escreve seja para quem lê. São histórias de horror - o horror como arma política e, também, transtorno de personalidade.

Seria oportuno lembrar diariamente disso para não sermos condenados a repeti-lo.

sexta-feira, 19 de março de 2010

Tomara que comece logo...

HORA DE PRESSIONAR PELA POLÍTICA NACIONAL DO LIXO

“Empresários serão obrigados a recolher do mercado os materiais recicláveis ou reaproveitáveis como embalagens, caixas, eletrônicos, pilhas e outros”

Sem qualquer pompa, o Brasil deu um passo importantíssimo na semana passada. Depois de 19 anos tramitando na Câmara, os deputados aprovaram o projeto de lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. A proposta, que será o marco regulatório para a gestão do lixo no país, foi aprovada “em um momento de pouco entusiasmo”. E agora é preciso pressionar o Senado para votar a matéria o mais rápido possível.

A falta de entusiasmo na votação da Câmara foi detectada pelo próprio presidente Michel Temer, que lamentou que um projeto de “grande significação” tenha sido aprovado sem a tão requerida “ampla divulgação da imprensa”. Em meio à briga para ver quem fica com os royalties do pré-sal – assunto que tem se estendido como tema principal do Congresso há meses –, deputados, jornalistas, assessores e público em geral deixaram de escanteio a aprovação desse marco histórico.
Certo que a votação da matéria pegou a grande maioria de surpresa numa longa noite de quarta-feira. Mas, com exceção da mídia especializada, apenas alguns veículos de comunicação deram registro (tímido) da aprovação do projeto. E nenhum foi capaz de escarafunchar a matéria e mostrar à população os reflexos que a proposta terá na vida dos brasileiros. A relevância do tema, depois de todos esses anos no Congresso, ainda precisa conquistar o público.
O primeiro reflexo que essa política terá no dia-a-dia do brasileiro resultará numa profunda mudança de hábito. A coleta seletiva, que hoje é feita como ação ecologicamente correta esporádica, se tornará uma rotina, pois a política nacional estabelece os planos de resíduos sólidos e junto com eles a necessidade de estados e municípios instituírem a coleta seletiva.
Outro reflexo importante virá do setor empresarial. Os empresários serão obrigados a recolher do mercado os materiais recicláveis ou reaproveitáveis como embalagens, caixas, eletrônicos, pilhas e outros. Ou seja, depois de usado, o consumidor terá que “devolver” ao comerciante, fabricante, distribuidor ou qualquer outro responsável os produtos que possam ser reciclados ou reaproveitados. Será instituída uma nova lógica (a lógica reversa)
A proposta interfere também na vida do brasileiro ao proibir o lançamento a céu aberto de resíduos sólidos ou rejeitos e coibir a queima de lixo também a céu aberto. Do ponto de vista legal, os conhecidos lixões serão extintos e os municípios serão obrigados a adotar programas para tratar seus resíduos.
O rol de consequências dessa política nacional na vida do brasileiro é imenso. O tema, no entanto, ainda não despertou a curiosidade necessária da população e esse desinteresse pode refletir negativamente nesse avanço que tivemos dentro do Congresso. A questão é que a matéria precisa ser votada no Senado a tempo de ser sancionada pelo presidente Lula ainda este ano, para não correr o risco de ficar para a próxima legislatura. E, se não houver pressão popular, é possível que o projeto – que esperou 19 anos para passar na Câmara – fique mais outros muitos nas mãos dos senadores.

FONTE: http://congressoemfoco.ig.com.br/noticia.asp?cod_canal=14&cod_publicacao=32243

sábado, 6 de março de 2010

PROPOSTA DE LEI....

O DEPUTADO JOÃO SALAME APRESENTOU NO PLENÁRIO DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA UM PROJETO DE LEI VISANDO A OBRIGATORIEDAE DA INSTALAÇÃO DE BANHEIROS QUIMICOS EM EVENTOS A SEREM REALIZADOS NAS VIAS E LOGRADOUROS PÚBLICOS E ADJACÊNCIAS DE CENTROS HISTÓRICOS DOS MUNICÍPIOS DO ESTADO DO PARÁ.

Ele diz: QUREMOS QUE O PATCHOULI PERMANEÇA CONHECIDO COMO O "CHEIRO DO PARÁ" E NÃO O DE URINA QUE INUNDA O CENTRO DE BELÉM.


Os moradores da Cidade Velha, agradecem